Cada encontro com diferentes profissionais percebemos que no campo da Nutrição muitas portas estão aguardando para serem abertas. O encontro com a Enfermeira Andréia, membro ativo do CTA (Centro de Triagem e Aconselhamento) e do Programa DST/Aids do município de Joinville, possibilitou conhecer melhor a realidade deste trabalho, e do importante acompanhamento realizado com os HIV positivos e doentes de Aids.
É frequente as informações que recebemos sobre o HIV, tanto no meio escolar, desde o Ensino Fundamental, como enfatizados pela mídia, principalmente nas épocas festivas, como o Carnaval. Apesar disso, esse problema vem se alastrando cada vez mais, acabaram-se os grupos de riscos e surgiram as situações de risco, deixou de ter idade, classe social ou grau de instrução, passou a ser um problema da juventude e da terceira idade.
Mas, acima de tudo, há um "vírus" social que parece não ter cura e muito prejudicial, o "vírus" do preconceito, que muitas vezes não permite utilizar a prevenção (camisinha) e não permite buscar a solução, como as políticas de saúde proposta pelo Programa DST/Aids. Quando ocorrem, há vários fatores que prejudicam a continuidade do tratamento, pois este é vitalício e muito doloroso, mas de grande importância para o portador, como também é importante a sua consciência, para não contaminar outras pessoas. É um trabalho contínuo, mas fundamental.
Nós, futuros profissionais da área da Nutrição, temos um papel relevante nesse acompanhamento, porém, não compreendido pelas autoridades, mas não podemos ser omissos. Como profissionais da área da saúde, somos responsáveis por repassar informações para o bem da população, contribuindo na prevenção, buscando a qualidade de vida dos portadores e engrandecendo a importância de uma alimentação adequada e de hábitos de vida saudáveis.
TD